01/12/2009

Palavras, apenas palavras!

Todas as noites as mesmas palavras perseguem meus pensamentos. Poderiam ser resumidas, mas fazem questão de mostrar seu significado, uma a uma. Acendo um cigarro na presença de uma delas, hoje ela não quer fumar. Fumo sozinha.
Deixo que as idéias saiam, procuro não controlar minha mente, quero saber o que realmente estou pensando. E entre todos os pensamentos, um se faz mais presente.
Tenho uma queda pela excentricidade, gosto pelo diferente e atração pelo proibido. Talvez toda essa urgência venha acompanhada por aquelas palavras. Mas ninguém imaginaria. Afinal todo bom rebelde sofre sozinho e nenhum poeta seria capaz de estragar a liberdade, tão desejada, com palavras tristes e egoístas.
Não temo mais o futuro, tenho tido idéias bem peculiares a seu respeito. Idéias essas, que só se mostram com as palavras. Então escrevo... procurando entender tudo aquilo que penso. Converso com a saudade. Em meio a todas aquelas palavras, ela tem sido a que menos me fere. É tão presente que chega a ser palpável.
As explicações são chulas e quase ninguém está interessado. Gostaria apenas de conversar e dizer adeus a SOLIDÃO.

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